quarta-feira, janeiro 11, 2017

Tome cuidado, Ana!

Não se jogue. Não pule. Não sinta demais.
Espere. Coloque o pé no freio. Esfrie.

Quantas vezes me falaram que é preciso ter cuidado?
Perdi a conta.
Só consigo lembrar que não escutei.
Preferi a surdez seletiva de quem arrisca a vida plena, 
os erros fartos, 
as mortes súbitas.

Cada vez que eu morro um pouquinho de amor,
sinto que vivi mais. Mais de mil anos em um mês.
Uma eternidade em cada beijo que eu dei.

E se um dia tiver de ser, que seja assim.
Eu toda pra ele e ele todo pra mim.
 


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