O amor é um tipo de perturbação meio absurda que domina a alma dos distraídos - evidentemente tipos fracos e fantasiosos, influenciados por uma laia de românticos que cultiva a demência em prosa, verso, papel-de-carta colorido, Meg Ryan e bom-bom de chocolate.
Devidamente intoxicados, os fanáticos sucumbem. Eros é um duende vermelhinho que vende maçãs na bilheteria da roda-gigante e troca sua sanidade por sonhos de perfeição - delírios nauseabundos esculpidos em torrões de açúcar queimado e calda de caramelo puxa-puxa.
Quem ama perdoa, cede, entende, doa, aceita, acredita, cuida, fala fino, faz biquinho - é um nojo. E a lambança se derrete em babas de moças e moços que se esparramam por aí melecando a vida com juras totalmente incoerentes.
Todo idiota que ama é um mentiroso compulsivo.
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