Ainda vivo rodopiando atrás das folhas, mesmo sabendo que elas não existem mais. E mesmo no dia em que meus braços cansarem de girar, e minhas pernas cansarem de correr, ainda assim eu vou sentir aquele ar fresco no rosto toda vez que abrir minha janela. E vou oferecer flores aos ventos, porque é assim que eu digo aos mortos que eles não morrem em mim.
domingo, março 17, 2013
Depois da Tempestade
Ela veio sem pedir permissão e sem a devida revisão das pautas que ficaram marcadas pelas notas tristes da minha mágoa. Foi como respirar, que entrou verbo e saiu feito vento, derrubando tudo que via pela frente, rodopiando as folhas fracas pelo ar, sem ter onde cair, sem ter onde parar.
Ainda vivo rodopiando atrás das folhas, mesmo sabendo que elas não existem mais. E mesmo no dia em que meus braços cansarem de girar, e minhas pernas cansarem de correr, ainda assim eu vou sentir aquele ar fresco no rosto toda vez que abrir minha janela. E vou oferecer flores aos ventos, porque é assim que eu digo aos mortos que eles não morrem em mim.
Ainda vivo rodopiando atrás das folhas, mesmo sabendo que elas não existem mais. E mesmo no dia em que meus braços cansarem de girar, e minhas pernas cansarem de correr, ainda assim eu vou sentir aquele ar fresco no rosto toda vez que abrir minha janela. E vou oferecer flores aos ventos, porque é assim que eu digo aos mortos que eles não morrem em mim.
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